Após greve, funcionários e Cagepa negociam salários na Justiça
Após uma greve que durou três dias no mês de julho e do início de um diálogo com o Governo do Estado, os funcionários da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e a direção do órgão vão à Justiça discutir o reajuste salarial da categoria. Foi necessária a mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que as partes cheguem a um consenso.
A audiência entre a diretoria da companhia e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (STIUPB) acontece às 15h desta segunda-feira (8).
O sindicato reivindica um reajuste salarial de 7% e a elevação do ticket alimentação para R$ 525 reais. Porém, conforme o sindicalista Wilton Maia, a Cagepa, propõe valores abaixo do esperado: 6,52% de reajuste e R$ 500 para o ticket alimentação.
Outra reivindicação é que o aumento retroativo seja pago em parcela única, o que aconteceria em setembro. Por sua vez, a Cagepa pretende parcelar o pagamento retroativo do reajuste em seis vezes, o que não é aceito pelos trabalhadores.
O presidente do sindicato disse está confiante nas reivindicações que serão apresentadas a Justiça e que acredita que os trabalhadores sairão em vantagem. “É inadmissível uma empresa que fez recentemente um acordo de R$ 10 milhões para pagamento de uma dívida sem sequer recorrer está alegando problemas financeiros para conceder um reajuste salarial a seus funcionários”, completou Wilton Maia.
No período da greve, o secretário da Casa Civil, Lúcio Flávio, sinalizou que o órgão iria contratar 252 concursados para substituir os comissionados que ocupam cargos atualmente. Outro pleito que seria atendido era a compra dos equipamentos de proteção individual (EPI), ferramentas e fardas, além do abono das faltas dos trabalhadores que participaram da greve.
Paraíba1
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