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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Guarabira: professores pressionam e vereadores vão tentar convencer prefeita a receber os grevistas

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Percebendo o discurso uníssono, dos membros da Casa Osório de Aquino, em prol dos professores, Meireles aproveitou para propor que todos assinassem um documento referendando o apoio, o que não foi aceito. O presidente do Legislativo deu o tom da discordância ao dizer que não era necessário, uma vez que os vereadores já tinham se declarado favoravelmente ao movimento.
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Os professores de Guarabira, município do Agreste paraibano, ocuparam o plenário da Câmara Municipal na quinta-feira (21) e conseguiram fazer com que os vereadores assumissem, publicamente, o compromisso de intermediar o diálogo da prefeita Fátima Paulino (PMDB) com a categoria, que está com as atividades paralisadas desde o último dia 15.
O presidente do SINTEMG (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Guarabira), André da Silva Santos, apelou aos parlamentares que convençam a gestora a receber os profissionais em audiência, uma vez que secretária de Educação do Município, Michelline Paulino Pereira, deixou claro que apenas a prefeita tem competência para apresentar proposta que garanta o cumprimento do piso salarial nacional dos professores, principal reivindicação dos docentes.
O vereador de sustentação do governo, José Antônio de Lima (Zé do Empenho/PRB), ressaltou a importância do diálogo e assegurou que fará o possível para que na segunda-feira (25) Fátima Paulino converse com os vereadores da base aliada sobre o assunto. Reunião que segundo o líder da prefeita, José Tolentino de Alustau (Zé Ismai/PHS), deveria ter sido nesse dia 21, pela manhã, mas não aconteceu “porque Fátima teve que viajar a Recife para cuidar de um problema de saúde”.
Beto Meireles (PDT), vereador de oposição, sugeriu que os parlamentares que não concordam com a administração possam estar presentes no encontro com a chefe do executivo. A proposta foi aceita.
O presidente do SINTEMG fez coro reforçando a iniciativa do pedetista, lembrando que um documento assinado pelos parlamentares é fundamental para respaldar a luta da categoria na defesa dos direitos assegurados em lei.
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Uma professora, que preferiu não ter a identidade revelada, afirmou que os professores mais uma vez conseguiram demonstrar o desejo de dialogar para resolver o impasse. “Esperamos  agora que a prefeita nos receba para uma conversa franca”, completou.

Redação/Focando a Notícia

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