Josenildo Monteiro pede demissão da Rádio Integração do Brejo
Um pedido de demissão apresentado por Josenildo Monteiro a direção da Rádio Integração do Brejo, pertencente à Diocese de Guarabira (PB), pôs fim na quinta-feira (17) a uma relação profissional – entre o radialista e a emissora – que durou 20 anos.
O motivo alegado por Monteiro seria a busca de “planos maiores na carreira”. “Estou consciente de que dei a minha parcela de contribuição para a emissora. Deixo agora a missão para meus sucessores”, disse emocionado.
Aliás, uma pessoa que presenciou o momento em que Josenildo entregou a carta de demissão revelou que ele estava com os olhos cheios de lágrimas, “muito provavelmente pela história construída desde 1991 entre ele e a Integração do Brejo”.
Em contato com a nossa reportagem, o radialista assegurou que a rádio da diocese continuará sendo uma grande mãe e que a história vivida entre ele e a emissora jamais se apagará.
Enfatizou que só chegou a essa decisão porque mesmo com quase 30 anos de rádio almeja planos maiores para sua carreira e que também poderá colaborar mais para a Rádio Talismã FM de Belém (PB), do grupo Marcelo com quem tem uma ligação formada há muitos anos.
“Vou reforçar a equipe jornalística da Talismã que é uma criança, tem um grande projeto e, no momento, reúne os melhores profissionais da região”, reiterou.
Josenildo, que permanece à frente do programa ‘rádio ao vivo’ até o final deste mês, informou que seu pedido de demissão foi aceito com tristeza pela direção da emissora, comandada atualmente pela ‘comunidade Doce Mãe’, e por seus companheiros de trabalho, “mas que na vida é preciso tomar decisões difíceis e essa foi uma delas”. “Aqui se encerra uma história grandiosa de muito sucesso e realizações”, concluiu em tom de despedida.
Profissional polivalente
Durante todo esse período em que atuou na Rádio Integração do Brejo, Josenildo Monteiro destacou-se por ser um radialista polivalente. Fez narrações esportivas relevantes como da Copa do Mundo, Copa América, Campeonato Brasileiro; programa romântico, a exemplo do ‘amor sem fim’, que alcançou extraordinária audiência.
E quando teve que assumir o setor de jornalismo não foi diferente. No comando do programa ‘rádio ao vivo’, após a morte de Alain Dellon, Josenildo encarou o radiojornalismo, o que para ele foi um dos maiores desafios de sua carreira.
Na atualidade, o ‘rádio ao vivo’ é conhecido pelo serviço prestado à sociedade carente da região, pois grandes feitos e milagres, segundo Monteiro, aconteceu no horário. É um programa social que conseguiu desde alimentos, cadeiras de rodas, campanhas para adquirir transporte para um mototaxista vítima de assalto até uma quantia de 7 mil reais para uma cirurgia de uma pessoa carente. Este, portanto, é um dos legados deixados pelo competente radialista.
Redação/Focando a Notícia
0 comentários:
Postar um comentário